Porco atropelado

Após campanha eleitoral feita no interior profundo do país, o Primeiro Ministro regressa à capital, a meio da noite.
A dada altura, o motorista não consegue evitar e atropela um porco.
A viatura pára e o Primeiro Ministro manda o motorista à quinta ali próxima, para perguntar se o porco era de lá, e em caso afirmativo, perguntar se havia algo que pudesse ser feito para compensar o dono.
Meio a medo, o motorista lá vai.
Passada mais de uma hora, o motorista regressa, com o nó da gravata desfeito, camisa por fora das calças, e com uns botões desapertados. Charuto no canto da boca, garrafa na mão, marcas de baton na face e ar nitidamente relaxado.
Diz o Ministro:
- Então? Tanto tempo. Que se passou?
- Olhe, foi fantástico! O dono convidou-me logo para entrar. Estavam prestes a jantar, de modo que a também fui convidado a comer. No fim a filha deles arrastou-me para o quarto dela e fizemos amor. Quando saí do quarto os pais dela estavam à espera. A senhora ofereceu-me esta garrafa e o homem meteu-me este charuto na boca. Foi fabuloso!
- Mas que raio disseste tu para eles fazerem isso tudo?

- Eu só disse o que me mandou dizer! Cheguei lá e disse: Eu sou o motorista do Primeiro Ministro, e acabo de matar o porco...

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